Uma coisa
que sempre me chamou a atenção, no combate ideológico que vem rolando entre nós,
mas forte sobretudo de 2013 para cá. São os ataques constantes e recorrentes,
algumas vezes se intensificando mais em determinadas épocas, afrouxando em
outras, como recentemente durante o período entre as festas de fim de ano e o
carnaval. Chama a atenção os ataques contra grupos “especiais” minoritários,
como por exemplo: indivíduos com alguma deficiência física, que apresente alguma
dificuldade para o trabalho, que recebem, sem direito a décimo terceiro, uma
pensão mensal de um salário mínimo, para se manterem minimamente. Alguns desses
grupos representativos ganharam status ministerial, como foi o caso do “Igualdade
Racial”. Mais uma vez simbólico, porque as despesas eram mínimas aos cofres
públicos, mas mesmo assim, a direita não aliviou jamais os seus ataques, como é
notório, os ataques feitos, até pouco tempo atrás, contra os 39 ministérios,
lembram-se? Era uma cantilena na imprensa, e total falta de imaginação da parte
dos homens de imprensa, em pautar o jornalismo com assuntos mais interessantes.
É preciso lembrar, que a coerência deles era com os ataques, apenas os ataques.
Daí o prejuízo com as perdas de espaço para conteúdos com maior peso cultural,
quando se radicaliza muito um partidarismo fanático, e se escolhe um lado só na
luta política, tendo que oferecer e disponibilizar conteúdo, com informação e
opinião ao público em geral. O risco, é ser acometido por esse distúrbio
mental, e não conseguir enxergar o óbvio, ou perder completamente a imaginação,
já que ficou cego pelo objetivo único de usar de todos os meios não importam os
fins a considerar, nem o preço a pagar por toda a sociedade. E o pior disso tudo, é que conseguem convencer
as massas, que estão certos, embora preguem o tempo todo, que não existem mais
verdades. Poderia muito bem não ser verdadeiro até mesmo tudo aquilo, que
pregam? E o surrealismo é maior, quando observamos certos políticos de Brasília
falando de ética, ao fazer um cineminha particular, toda vez que visualizam uma
câmera por perto, para falar contra a corrupção, sendo os mesmos, os seres mais
corruptos da face da terra em todos os aspectos. São esses homens sem moral,
sem valor e sem caráter, que viraram protagonistas, ou jogam o papel que lhes cabem nesse latifúndio, premidos pelas necessidades ou oportunidades políticas,
algumas possibilidades ou chances de escapar de um abominável processo de
desmoralização pública com a pecha de corrupto num julgamento final no STF.
Muito embora o personagem Maluf vista muito bem esse personagem há muito tempo,
aparentemente sem grandes preocupações, parece que o Maluf leva e tem uma boa
vida em suas propriedades em São Paulo, apesar da pecha de corrupto.
São
extremamente conservadores também em questões muito sensíveis aos direitos
civis de minorias sociais, como o direito ao aborto, são contra a ampliação de
direitos civis para o movimento LGBT, como a adoção por casais homoafetivos, e todas as demais questões que beneficiem
outras minorias. Minorias que eles discriminam, abominam, violam, fazem piadas
politicamente incorretas e desrespeitam publicamente. Aliás, mais um traço
peculiar da direita política, não respeitar minorias, nem quem estiver
fora do padrão, isto é, todos os diferentes de forma geral. Desejam excluir direitos de
algumas minorias, se voltarem ao governo através desse golpe escroto. Escroto
porque sub-reptício, sujo, ilegal, do vale tudo na política, do quanto pior
melhor, do levar o país ao caos desde que consigam os seus objetivos espúrios, que
podem ser qualquer coisa. Daí a escrotidão de uma ética dos meios e não dos
fins, eles não têm fins, jamais. O que importa são os meios. Cada um ali tem o
seu objetivo sujo particular, porque não há um objetivo comum de país. O que
esperar de um fascista corrupto, réu em processo no STF ou em Curitiba? Estou
certo, que todos sabem a quem me refiro. Claro, apenas quer safar a própria
pele, custe o que custar. E se tiver a chance de obter mais algum ganho, larápio
que se preza, não vai deixar escapar, lógico. Será o completo butim dos
recursos nacionais, e um enorme rombo na soberania do país. Ainda há tempo de
evitar isso, pensem, reflitam um pouco sobre os prós e os contra de todo esse
louco e tenso processo, em que estamos afundando, que poderá trazer muito
prejuízo para muita gente, e que ainda há tempo de evitá-lo. Urge, evitá-lo,
não vale a pena correr o risco.
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