quarta-feira, 20 de abril de 2016

Rastros da direita

Uma coisa que sempre me chamou a atenção, no combate ideológico que vem rolando entre nós, mas forte sobretudo de 2013 para cá. São os ataques constantes e recorrentes, algumas vezes se intensificando mais em determinadas épocas, afrouxando em outras, como recentemente durante o período entre as festas de fim de ano e o carnaval. Chama a atenção os ataques contra grupos “especiais” minoritários, como por exemplo: indivíduos com alguma deficiência física, que apresente alguma dificuldade para o trabalho, que recebem, sem direito a décimo terceiro, uma pensão mensal de um salário mínimo, para se manterem minimamente. Alguns desses grupos representativos ganharam status ministerial, como foi o caso do “Igualdade Racial”. Mais uma vez simbólico, porque as despesas eram mínimas aos cofres públicos, mas mesmo assim, a direita não aliviou jamais os seus ataques, como é notório, os ataques feitos, até pouco tempo atrás, contra os 39 ministérios, lembram-se? Era uma cantilena na imprensa, e total falta de imaginação da parte dos homens de imprensa, em pautar o jornalismo com assuntos mais interessantes. É preciso lembrar, que a coerência deles era com os ataques, apenas os ataques. Daí o prejuízo com as perdas de espaço para conteúdos com maior peso cultural, quando se radicaliza muito um partidarismo fanático, e se escolhe um lado só na luta política, tendo que oferecer e disponibilizar conteúdo, com informação e opinião ao público em geral. O risco, é ser acometido por esse distúrbio mental, e não conseguir enxergar o óbvio, ou perder completamente a imaginação, já que ficou cego pelo objetivo único de usar de todos os meios não importam os fins a considerar, nem o preço a pagar por toda a sociedade.  E o pior disso tudo, é que conseguem convencer as massas, que estão certos, embora preguem o tempo todo, que não existem mais verdades. Poderia muito bem não ser verdadeiro até mesmo tudo aquilo, que pregam? E o surrealismo é maior, quando observamos certos políticos de Brasília falando de ética, ao fazer um cineminha particular, toda vez que visualizam uma câmera por perto, para falar contra a corrupção, sendo os mesmos, os seres mais corruptos da face da terra em todos os aspectos. São esses homens sem moral, sem valor e sem caráter, que viraram protagonistas, ou jogam o papel que lhes cabem nesse latifúndio, premidos pelas necessidades ou oportunidades políticas, algumas possibilidades ou chances de escapar de um abominável processo de desmoralização pública com a pecha de corrupto num julgamento final no STF. Muito embora o personagem Maluf vista muito bem esse personagem há muito tempo, aparentemente sem grandes preocupações, parece que o Maluf leva e tem uma boa vida em suas propriedades em São Paulo, apesar da pecha de corrupto.
São extremamente conservadores também em questões muito sensíveis aos direitos civis de minorias sociais, como o direito ao aborto, são contra a ampliação de direitos civis para o movimento LGBT, como a adoção por casais homoafetivos, e todas as demais questões que beneficiem outras minorias. Minorias que eles discriminam, abominam, violam, fazem piadas politicamente incorretas e desrespeitam publicamente. Aliás, mais um traço peculiar da direita política, não respeitar minorias, nem quem estiver fora do padrão, isto é, todos os diferentes de forma geral. Desejam excluir direitos de algumas minorias, se voltarem ao governo através desse golpe escroto. Escroto porque sub-reptício, sujo, ilegal, do vale tudo na política, do quanto pior melhor, do levar o país ao caos desde que consigam os seus objetivos espúrios, que podem ser qualquer coisa. Daí a escrotidão de uma ética dos meios e não dos fins, eles não têm fins, jamais. O que importa são os meios. Cada um ali tem o seu objetivo sujo particular, porque não há um objetivo comum de país. O que esperar de um fascista corrupto, réu em processo no STF ou em Curitiba? Estou certo, que todos sabem a quem me refiro. Claro, apenas quer safar a própria pele, custe o que custar. E se tiver a chance de obter mais algum ganho, larápio que se preza, não vai deixar escapar, lógico. Será o completo butim dos recursos nacionais, e um enorme rombo na soberania do país. Ainda há tempo de evitar isso, pensem, reflitam um pouco sobre os prós e os contra de todo esse louco e tenso processo, em que estamos afundando, que poderá trazer muito prejuízo para muita gente, e que ainda há tempo de evitá-lo. Urge, evitá-lo, não vale a pena correr o risco.


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