Para quem
não foi, eis uma chance de assistir a noite de autógrafo do livro "O
quarto Poder" do jornalista Paulo Henrique Amorim, realizada em Nova
Friburgo, em 17 de março de 2016. Um raro tipo de peça política, um evento
político grandioso e completo, um verdadeiro espetáculo, e para concluir a definição, realizado num
teatro. Apesar de todas dificuldades trazidas pela crise e engendradas por
aqueles que buscam o CAOS através da política. Essa crise possibilita também a
chance de assistir e ouvir coisas, como o recado político de PHA, e
não apenas o dele, porque ouvimos também opiniões de outras cabeças, como é o caso de Guilherme Estrella, apresentado por PHA como o descobridor do pré-sal. Nem tudo deu certo ou funcionou a contento, como a espera na fila para entrar na sala da conferência, porque foi surpreendente a presença de tanta gente, quase mil pessoas no evento, a fila ficou enorme, muita gente não conseguiu entrar e teve que voltar da porta. Houve também um episódio lamentável, já esperava passar por isso, foi a presença de um bando de baderneiros, uns dez gatos pingados fantasiados de milícia fascista, gritando palavras de ordem e slogans da "direita golpista", com bandeiras do Brasil e cartazes contra o governo, insultando quem estava na fila, mas foram completamente ignorados. O evento também possibilitou a chance de ver e rever amigos, gente com quem hoje em dia se fala
mais virtualmente ou por telefone do que ao vivo e a cores. Portanto ver e
rever gente, gente que a gente gosta, que dá prazer encontrar, e trocar
figurinhas, incluídas as figurinhas políticas, por que não? É muito bom. Foi
ótimo, adorei e depois saímos para jantar. Realmente um evento raro em Nova
Friburgo. Foi um momento bom, em meio a toda essa experiência vivencial da
atual situação política do país, que muitas vezes gera angústias e separa
amigos afins, amigos da vida toda, de anos, que só se afastam por radicalizar a
busca pela hegemonia no discurso do contra, só por isso. Uma pena, lamentável. Aliás
considero uma tolice, engajar-se na tarefa de hegemonizar, enquanto cidadão
individual, um determinado discurso político coletivo. Um discurso coletivo, um verdadeiro pacote pronto, com
conteúdo determinado em forma de roteiro, com começo, meio e fim; recebido via
internet ou através de outras mídias, dominantes ou não. Isso deveria ser
tarefa do partido político, cada partido com seu credo político e a sua luta
correspondente. Agora o cidadão individual não é obrigado a pensar da mesma
forma que outro, qualquer outro, sob ameaça e a chantagem do rompimento de
relações. Porque isso é coação, e coação não é verossímil com o regime
democrático. Não é legítimo querer me convencer na pressão e no grito a respeito de qualquer coisa.
Não é uma prática boa e saudável para a convivência. É uma tática fascista, e
como tal precisa ser desmascarada e denunciada aos quatro cantos. Para
concluir, aqueles que desejarem assistir aos outros dois vídeos de continuação
do evento, estão disponibilizados no mesmo site deste.
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