segunda-feira, 28 de março de 2016

A noite de autógrafo





Para quem não foi, eis uma chance de assistir a noite de autógrafo do livro "O quarto Poder" do jornalista Paulo Henrique Amorim, realizada em Nova Friburgo, em 17 de março de 2016. Um raro tipo de peça política, um evento político grandioso e completo, um verdadeiro espetáculo, e para concluir a definição, realizado num teatro. Apesar de todas dificuldades trazidas pela crise e engendradas por aqueles que buscam o CAOS através da política. Essa crise possibilita também a chance de assistir e ouvir coisas, como o recado político de PHA, e não apenas o dele, porque ouvimos também opiniões de outras cabeças, como é o caso de Guilherme Estrella, apresentado por PHA como o descobridor do pré-sal. Nem tudo deu certo ou funcionou a contento, como a espera na fila para entrar na sala da conferência, porque foi surpreendente a presença de tanta gente, quase mil pessoas no evento, a fila ficou enorme, muita gente não conseguiu entrar e teve que voltar da porta. Houve também um episódio lamentável, já esperava passar por isso, foi a presença de um bando de baderneiros, uns dez gatos pingados fantasiados de milícia fascista, gritando palavras de ordem e slogans da "direita golpista", com bandeiras do Brasil e cartazes contra o governo, insultando quem estava na fila, mas foram completamente ignorados. O evento também possibilitou a chance de ver e rever amigos, gente com quem hoje em dia se fala mais virtualmente ou por telefone do que ao vivo e a cores. Portanto ver e rever gente, gente que a gente gosta, que dá prazer encontrar, e trocar figurinhas, incluídas as figurinhas políticas, por que não? É muito bom. Foi ótimo, adorei e depois saímos para jantar. Realmente um evento raro em Nova Friburgo. Foi um momento bom, em meio a toda essa experiência vivencial da atual situação política do país, que muitas vezes gera angústias e separa amigos afins, amigos da vida toda, de anos, que só se afastam por radicalizar a busca pela hegemonia no discurso do contra, só por isso. Uma pena, lamentável.  Aliás considero uma tolice, engajar-se na tarefa de hegemonizar, enquanto cidadão individual, um determinado discurso político coletivo. Um discurso coletivo, um verdadeiro pacote pronto, com conteúdo determinado em forma de roteiro, com começo, meio e fim; recebido via internet ou através de outras mídias, dominantes ou não. Isso deveria ser tarefa do partido político, cada partido com seu credo político e a sua luta correspondente. Agora o cidadão individual não é obrigado a pensar da mesma forma que outro, qualquer outro, sob ameaça e a chantagem do rompimento de relações. Porque isso é coação, e coação não é verossímil com o regime democrático. Não é legítimo querer me convencer na pressão e no grito a respeito de qualquer coisa. Não é uma prática boa e saudável para a convivência. É uma tática fascista, e como tal precisa ser desmascarada e denunciada aos quatro cantos. Para concluir, aqueles que desejarem assistir aos outros dois vídeos de continuação do evento, estão disponibilizados no mesmo site deste.

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