sábado, 19 de outubro de 2019

Existe chance de escapar da próxima crise do capitalismo?

Esse é o assunto do momento no chamado mundo ocidental e também em todas suas periferias. Periferia, 'lugar' onde nos localizamos e nos situamos, é bom que se diga. O que se deve fazer diante do colapso total, se o risco sistêmico se concretizar? E desfizer e desmilinguir todos os ativos financeiros e bens dos aplicadores e cidadãos de um modo geral, já que a crise atingirá a todos. Tudo se desfizer como um castelo de cartas. Diante disso, é impossível não lembrar do velho ditado: "se ficar o bicho come, se correr o bicho pega". Todo esse burburinho pré-crise, me leva também a fazer   conexão  com a situação vivida por tantos grupos de judeus, que passaram por todos aqueles pogroms pela Europa afora, e por séculos afora, onde, para escapar do perigo, tinham que encontrar uma saída de emergência, na maioria das vezes, na última hora. Claro, que de tanto precisar, para escapar da morte ou ter os bens confiscados, devem ter desenvolvido um certo "know how", para empregar em momentos de perigo eminente. Para exemplificar um momento de alto risco, o narrador do vídeo usa como lembrança o bloqueio da Poupança feita no Brasil pelo governo Collor, no comecinho dos anos noventa. Que segurança se pode ter no sistema econômico da especulação e da jogatina? Que confiança se pode ter nesse capitalismo financeiro, mais conhecido como "neoliberalismo", que faz da política de reduzir o tamanho do Estado, por mais paradoxal, que possa parecer, em política de Estado. O que significa praticar uma política suicida. Uma política deliberada, que vai deixar ao desamparo grande parcela da população? Que só contava com o Estado para sobreviver. O que é isso? Uma forma fascista para, de uma hora para outra, condenar à morte todos os incapazes, deficientes físicos, idosos, crianças e, quem sabe, depois, todos os demais? Enquanto isso, uns poucos estão ganhando grandes somas na especulação, justamente com a própria crise, de que tanto falam.
P.S. Não esqueçam de assistir ao vídeo.

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