domingo, 17 de janeiro de 2016

Azeitando a máquina

Considero que comete um grave erro político, quem ainda hoje se presta a utilizar as redes sociais para pregar o fim dos programas sociais do governo federal, ou aqueles que apenas criticam e negam a eficácia desses programas visando também o mesmo objetivo dos outros, ou seja, o fim dos programas, seja que programa for. Porque esses programas vieram pra ficar, e ainda estão muito longe de pagar a enorme dívida social do Estado brasileiro para com os brasileiros mais pobres. Não cabe mais a nenhum governo de plantão ameaçar não cumprir com qualquer um deles, não se discute mais o mérito desses programas, a discussão do mérito já é página virada. Isso quer dizer, que qualquer governo que venha a ser formado no futuro, quando o atual governo encerrar o mandato no tempo certo, segundo a Constituição em 2018. O próximo governo que vier, seja de que partido for, terá o dever de dar sustentação à continuidade dos programas, em cumprimento às suas promessas de honrar e cumprir a Constituição em sua posse. Honrando e cumprindo também, a correta aplicação dos recursos públicos aplicados nos programas. Porque cada programa social de combate a desigualdade existente hoje, não é mais mera boa vontade política do governo "X", é obrigação de todo e qualquer governante, é dever do Estado, que o governante de plantão cumpre; seja que governo for. Não depende mais da boa vontade do ator político, MAS política de Estado, políticas que cumprem o que reza a Constituição Federal. Política de Estado tem que ser cumprida e ponto, não se discute mais o mérito. Dito isso, o que se precisa providenciar daqui para a frente, é melhorar e aperfeiçoar a máquina administrativa, azeitar melhor a máquina, aperfeiçoar o sistema de gestão, para maximizar a utilização dos recursos públicos aplicados em cada um desses programas. Com transparência em todas as contas, tudo disponível ao público. A questão principal agora é a gestão eficiente e eficaz, além também de muita fiscalização. Portanto aqueles que perdem o seu precioso tempo satanizando o programa A ou B, só estão perdendo tempo mesmo, porque não vai adiantar mais nenhum proselitismo do contra. O que se precisa fazer a partir de agora, é aumentar a vigilância e a fiscalização sobre a aplicação efetiva de cada programa social, para evitar abusos e eliminá-los quando descobertos. Como foi o caso recente, durante o primeiro ano do segundo mandato da presidente, que apurou abusos contra o Fiés e o Prouni. Quando se descobriu, por exemplo, dentre inúmeros outros episódios nefastos, que certos pastores, e outros picaretas, criaram, fundaram e abriram faculdades, valendo-se da legislação em vigor desses programas educacionais, usando o artifício de algumas brechas na legislação dos programas para se beneficiar de forma flagrante e clamorosa. Que, como uma espécie de parasita, armavam a sua tenda à sombra do programa, passando a sobreviver praticamente às custas dos recursos pecuniários do financiamento recebido pelos alunos, que programas como esses podiam oferecer. Então foi preciso se fazer toda uma reengenharia nos programas, e muita coisa precisou ser cortada, alguns procedimentos alterados visando evitar fraudes, o que acabou pondo fim a muita coisa errada e diversos abusos. Há quem diga que sempre existirá gente disposta a burlar, procurar se beneficiar do jeito mais fácil, com aplicação de golpes, etc. Agora cabe ao Estado também se organizar para interromper qualquer procedimento errado. É o caso, por exemplo, do artigo sobre o fechamento da faculdade de jornalismo criada por esse personagem, cujo nome aparece no link abaixo, que gosta de ser tratado por Missionário, e com letra maiúscula.
http://jornalggn.com.br/noticia/faculdade-de-rr-soares-fecha-as-portas-e-culpa-o-governo

Nenhum comentário:

Postar um comentário