sábado, 21 de novembro de 2009

O Primeiro que deixou de ser o primeiro


Confesso que me enrolei e não consegui salvar o meu primeiro post, a máquina deu uma travada, congelou, e dessa forma fiquei sem ter como encontrar qualquer possibilidade de salvamento do material, que se perdeu nos recônditos do universo on line. Acho que não sou capaz de me lembrar daquilo que escrevi no primeiro, pelo menos ipsis litteris, mas como ideia geral, alinhavei algumas coisas, que motivam a usar o espaço do blog. Em primeiro lugar preciso dar o crédito merecido ao amigo, artista multimídia, escritor, artista plástico e sobretudo músico Luís Capucho, pela força e ajuda na confecção do blog, que ainda preciso configurar, melhorar, etc., já que mais uma vez estava por desistir, como já venho fazendo há algum tempo, tal é a minha dificuldade com assuntos eletrônicos e digitais. Lembro que pontuava no Primeiro Post, as razões de querer fazer uso de um instrumento como um blog, que tinha a minha disposição duas fontes de alimentação de conteúdo para o mesmo. Que essas fontes eram como se fosse uma espécie de norte, de motivação e de inspiração. Tratava-se, em primeiro lugar do grupo de estudos filosóficos, uma espécie de arena, aonde se reuni toda terça-feira as oito da noite, no espaço da biblioteca pública de Nova Friburgo/RJ, para debater assuntos filosóficos, seja estética, filosofia política, epistemologia, lógica, ética, ontologia e assuntos gerais. Uma ótima fonte, que por si só já merecia um blog há muito tempo, aliás, um apenas não, mas muito mais, até mesmo uma publicação, caso fôssemos mais institucionalizados. Apesar do blog ser privado e personalizado, espero hospedar aqui no futuro artigos e/ou entrevistas de amigos e pessoas interessantes ligadas ou não grupo de estudos. A outra fonte constante e diária é a leitura dos jornais, revistas e outras publicações, livros inclusive, que nos alimenta o tempo todo com opiniões, conteúdos, linha de raciocínio, manipulação ideológica, equívocos e outras infrações éticas e conceituais, que podem provocar o debate, estimular, motivar e concordar ou não com aqueles conteúdos divulgados. Construir o contraditório e divulgar, passar para um número maior de leitores, quando não concordamos com algo publicado, e precisamos apontar os devidos erros e confusões conceituais, intencionais ou não, cometidos. Nas horas do contraditório, podemos, mas não devemos nos omitir, porque não estudamos filosofia impunemente, é preciso apontar os equívocos quando cometidos, sejam com essa ou aquela intenção, e nesse caso cabe à filosofia esse papel ingrato, nem sempre bem compreendido, de ser a má consciência do conhecimento. É claro, que com isso, virão polêmicas e controvérsias, ninguém é dono da verdade e da razão, os mistérios continuarão mistérios, mas não devemos ser omissos e/ou alimentar preconceitos. Urge que os preconceitos sejam desmascarados. O resto só o tempo mostrará, assim esperamos. Portanto, aqui se abre uma nova trincheira de reflexão, sem grandes expectativas nem sonhos mirabolantes, apenas um espaço de pensamento e reflexão, um instrumento de auxílio, que também poderá ser uma válvula de escape para um desabafo, por que não? Assim sendo, termino esse post, convidando os leitores para o próximo encontro e comentário. Saudações a todos.

4 comentários:

  1. Ih, Ciro, ficaram os dois como partida dada.Agora é deixar rolar...rs. Ou se quiser, tirar um deles....

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  2. É verdade, mas agora já que estão os dois aí, acho melhor deixá-los. Ainda desejo melhorar o visual do Blog, reconfigurá-lo. Ciao!

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  3. Ciro, que delícia 'ler você'.
    Espero poder matar um pouco das saudades das reuniões do grupo lendo os seus textos.
    Beijoca,
    Kíssila

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  4. Ciro, parabéns por empinar a pipa (sem trocadilho)! Estamos aí pra colaborar, criticar, dialogar.
    Grande abraço,
    Roberto

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