segunda-feira, 22 de abril de 2019

Quem paga o pato?

Por mais incrível, que ainda possa parecer, existe por aí um tipo de apoiador de Bolsonaro, anti-petista até a medula, que ainda acredita que a corrupção foi inventada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), sobretudo pela sua ala lulista. Então para eles todo petista lulista, porque fazem questão de estabelecer essa distinção, pelo ódio que devotam ao Lula e a todo aquele que lhe é próximo ou simpatizante, tem má formação de caráter, pode cometer a qualquer momento algum delito, e que portanto, não são confiáveis. Tal foi a forma como esses apoiadores do Bozzo tiveram a cabeça feita pelos teóricos, ideólogos, articuladores e formadores de opinião da onda chamada de criminalização da política, onde todo político é ladrão, principalmente se for do PT. Um chavão similar àquele outro que diz: "bandido bom é bandido morto". Durante toda a campanha do golpe contra Dilma, e mesmo depois, durante o governo Temer, e até mesmo durante a última campanha política eleitoral, essa ladainha da demonização do PT e criminalização da política foi amplamente repetida e disseminada pelas redes sociais e grande mídia 'ad nauseum'. Além disso, alguns desses apoiadores do Coizo, não sentem o menor constrangimento de ainda ostentar nos para-brisas dos carros um adesivo pró-Bolsonaro, mesmo depois de quatro meses de seu líder estar a fazer um governo pífio, que afunda a cada dia, e afunda junto o país e seu povo, com o aumento exponencial do desemprego, o aumento no número dos moradores sem-teto, e outras mazelas mais. Os apoiadores do Bozzo são incapazes de qualquer autocrítica desse estapafúrdio apoio político para um líder incapaz, incompetente, que demonstra não ter a menor capacidade de estar à frente do governo de um país da dimensão do Brasil, e quem sabe nem mesmo do condomínio do prédio onde mora. Parece que nada disso importa para esse tipo de apoiador fanatizado, já que prefere tudo na vida menos o Lula, o PT ou qualquer projeto político do chamado campo popular. Consideram que tudo, que saia do campo político da direita brasileira, isto é, conservador nos costumes e liberal na economia, é comunismo. Nada para a gentalha, ou seja, nada para o povão, é o lema favorito deles. Costumam dizer, que já estavam fartos de ver tantos pobres nos aeroportos, a comer com a boca aberta e malvestidos. Portanto, em sua maioria, esses apoiadores fazem parte de uma galera de torcedores políticos, que não se movem para o centro político em nenhuma hipótese, estão com Bolsonaro e não abrem, e não adianta ninguém argumentar ou chamar para o debate de ideias, se recusam a ouvir. Não estão abertos para nenhum debate, diálogo, conversa ou colóquio. Quando pensei em falar algo sobre essa gente, fiquei matutando sobre como nomeá-los. Sei que poderia chama-los por vários nomes, como por exemplo, coxinhas, paneleiros, conservadores, reacionários, direitistas, ultradireitistas, sectário de direita, e até mesmo, fascistas, por que não? Quem sabe até chamá-los de nazistas. Nada disso surtiria o menor efeito, receberiam como xingamento, que na pior hipótese devolveriam em forma de insulto. Enfim, fazer o que?

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